Tuesday, December 02, 2008

Ow!

Ow, viram no Ipiranga as carnes flácidas
De um povo obeso mórbido e fumante...

120 Horas

- 24 Horas?
- Olha, não tinha 24 Horas, mas eu achei este daqui: 120 horas, serve?
Fins de 2007, e eu indagava a quem tinha me "tirado" no amigo secreto, na empresa onde trabalho. Coloquei no papelzinho dos presentes 24 Horas, quando o título do livro é 120 Horas. Erro grosseiro, eu sei...mas foi engraçado.
Confesso que tenho um certo interesse pela literatura dos 2000, fato este já registrado aqui.
Além de que, Luis Eduardo Matta, o autor, faz parte de um grupo de escritores que se propõe a fazer uma literatura ...humm pop. Eu diria descompromissada. Mas o que seria uma literatura descompromissada, afinal? É aquela com a qual você não se casa?
A trama se passa no ano de 1998; Brasil, Síria e França estão entre os cenários. O desaparecimento (morte?) de um personagem e a consequente busca pelo seu paradeiro impulsionam um enredo onde temos: drama familiar, interesses particulares, interesses coletivos e uma gigantesca máquina estruturada em prol da dominação mundial. Acreditar que tudo não passa de uma ficção envolve fé.
Aurélio trabalha duramente em um projeto nuclear na Síria. O fato do seu desaparecimento é o âmago da história e os movimentos e motivaçoes de todos os outros personagens estão condicionados a isso. Esta estrutura típica da novela clássica pode gerar e sustentar diversos gêneros - aqui fica bem nítido o suspense e um pouco de drama.
A idéia de que há algo de imenso e terrível por trás do mistério, juntamente com aquela velha esperança de tudo acabar bem (happy end) faz com que a leitura seja quase contínua.
A única objeção que faço: faltou humor no livro. A gente percebe que em alguns momentos há tentativas de humor, e só. Posso estar enganado...
Enfim, uma ficção apoiada em questões tão reais quanto as que são rotina nos noticiários da tv; elas estão alí, distantes da nossa vivência ao mesmo tempo em que, em algum ponto, se chocam com a nossa realidade, causando por vezes mal estar.
O livro é bom.

Monday, November 24, 2008

O ódio, ao que parece, morreu! Ficaram com raiva e mataram o ódio!

http://odio.blogspot.com

Sunday, November 16, 2008

Pêndulo

Controlar a amargura interior, que é esse lodo que vem em um crescendo...
Não adianta, não há remédio miraculoso, nem tarja preta que o valha. A fuga desse estado de coisas requer sacrifícios.

É por isso que eu digo que é preciso estar sempre alerta, sempre ocupado ou trabalhando - como queira.
Não ter tempo nem de respirar é decididamente algo vital.

História

A História é uma longa comédia sem tempo de duração definido. Nela, cada ato é uma repetição do anterior; as únicas variações são os figurinos e os cenários.

Saturday, March 08, 2008

GB

Eu não entendo como alguém pode se prostrar diante de uma TV e acompanhar uma coisa hedionda chamada Big Brother. Não é querendo adotar o discurso cabeça idiota de que "falta conteúdo na coisa", mas...faz favor! É uma gentinha falando mole, ou então bebendo e mostrando pra todo mundo que não sabe beber. Isso quando não é o mais imbecil de todos ( páreo duro ) que ganha o prêmio.
Dia desses tentei ficar cinco minutos na frente da TV vendo este dejeto, mas não consegui. Uma fulana mastigava alguma coisa enquanto falava com uma beltrana; e ela mordia a coisa (acho que era uma bolacha) e falava mole, e mordia, mastigava, e falava mole com a boca cheia. Comecei a sentir meu cérebro diminuindo à medida que ela mordia a bolacha. Desliguei a TV.