Prestem bem atenção nas figuras abaixo. São dois momentos de Rita Hayworth no filme Gilda (1946)
A
B
Percebam que na primeira figura (A), Rita observa da janela alguma coisa que acontece do lado de fora - apesar de ela estar de costas, eu arriscaria dizer que neste momento ela franze o sobrolho, fazendo um baita esforço para descobrir o que diacho se passa . Na segunda figura (B) vemos a Rita voltando da janela com a curiosidade já devidamente saciada. Notem que apesar do semblante tranquilo- como o de alguém que diz: "Ufa! Ainda bem que não é nada!"- Rita traz um certo desapontamento no rosto, e sorri meio embaraçada , como que querendo vencer o constrangimento (sei que a imagem não está muito boa, mas examinem bem..não é invenção minha).
Pois sim, a brincadeira que eu proponho é criar versões com falas para os dois momentos; sendo a fala da figura B meio que uma consequência do que ela viu na figura A. Vejamos como fica:
1)
A - Olha, mais uma declaração do Palocci!
B - Nevermind!
2)
A- Olha, mais uma notícia do caso Michael Jackson!
B - Está sentindo um cheiro de barata?
3)
A- Olha, um novo tema para o debate entre direita e esquerda!
B - Tem couve na sua gengiva!
4)
A - Olha, um casamento entre militares gays no Canadá!
B - Que se fodam!
5)
A - Olha, mais um filme de kung Fu!
B - Meu cabelo tá feio?
6)
A - Olha, mais um político fazendo análises cronológicas do partido!
B - Cê viu minha escova?
7)
A - Olha, conservadores falando sobre moral e relativismo!
B - Aceita uma garapa?
8)
A - Olha, a Marta na TV!
B - Por favor, diga que meu cabelo não está feio!
Viram as inúmeras possibilidades que a Rita nos ofereceu com esses dois momentos? É só escolher uma...ou criar muitas outras.
A fita do vestido da Rita no momento A e no B tem cores diferentes, eu sei - falha de continuidade. O cenário também é praticamente outro; mas quem se importa, não é mesmo?
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