Wednesday, February 16, 2005

Romance metafísico

Aos quatorze anos tive a idéia de escrever um romance metafísico. Nunca levei a cabo, de tão complicado que era o esquema e a idéia inicial. Só fui capaz de esboçar o geral sobre o enredo e os personagens centrais- nada mais. Mas também pudera, tratava-se de um romance metafísico.
Para se ter uma base, a empreitada era tão monumental, tão portentosa, tão, tão...aborrescente, que cheguei a calcular um total de quinhentas páginas para explorar tudo o que eu pretendia. Ok, não escrevi sequer até a terceira página.
Mas voltemos ao ponto -
era um romance metafísico, bicho!- com tudo que um romance metafísico tem (possa ter) direito; incluindo um personagem que sofre mutações genéticas que variam de acordo com a medida e a intensidade de suas ações. Mais ou menos como se houvesse um Deus que o punisse aqui mesmo, sem esperar pela outra vida. Era um personagem especial, que tinha um puta contato com o cosmo, véi! O problema é que além de atormentado, ele também sofria de fortes dores de cabeça... viagem!


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